Celsinho Açougueiro é o novo presidente do PSDB

O PSDB de Campo Largo tem novo comando: o vereador Celsinho Açougueiro. Após a sigla ter sido despedaçada pela intervenção dos dirigentes estaduais, que negaram a Romeu Zanlorenzi, Lucir Marchiori e Mauricio Rivabem direito a candidatura majoritária, restou ao vereador assumir a presidência do partido de Beto Richa no município.

Desfigurado o PSDB tentará se reerguer. O partido já havia perdido Affonso Guimarães (hoje no PT) por conta dos desmandos da direção estadual. E as vésperas das eleições se enfraqueceu ainda mais com a saída de Romeu Zanlorenzi e Mauricio Rivabem. 

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Pressão: para ajudar Marcelo, Richa oferece cargo no primeiro escalão para Mauricio

Mauricio Rivabem, ainda filiado ao PSDB, tenta de todas as formas reaver o controle do partido em Campo Largo. Na semana passada o diretório estadual dos tucanos instaurou uma intervenção no PSDB local, enfurecendo o então presidente Romeu Zanlorenzi, que anunciou o rompimento com a sigla. Tudo por conta da manobra realizada pelos caciques tucanos que costuraram, de cima para baixo, uma aliança com o DEM para lançar Marcelo Puppi candidato a prefeito. 

Rivabem esteve ontem com líderes do PSDB, na tentativa de reverter a situação. Em vão! Fontes do Para Raio em Curitiba revelam que a decisão do partido do governador Beto Richa é "irreversível". "Para não perder o apoio de Rivabem, propuseram que ele apoie o Marcelo em troca de um cargo de assessor especial no Governo" - esclarece a fonte. A pressão sobre Mauricio Rivabem é grande.

Várias lideranças já deixaram o ninho tucano, contrários ao apoio a candidatura de Marcelo Puppi. Um deles é o vereador Lucir Marchiori, mais votado do partido nas ultimas eleições municipais. O parlamentar, favorito a reeleição, já declarou que não disputará as eleições deste ano e pode apoiar o antigo companheiro de partido Affonso Guimarães (PT). Até agora apenas o vereador Celsinho Açougueiro e o pré candidato à Câmara Tadeu Firzt confirmaram que disputarão a eleição ao lado de Marcelo Puppi

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Romeu Zanlorenzi rompe com PSDB

Romeu (a direita) com o Dep. Federal Francischini
e o presidente estadual do PSDB Valdi Rossoni - rompimento. 

Após a prematura decisão dos dirigentes estaduais do PSDB, que optaram por Marcelo Puppi, do DEM, como candidato do Governador Beto Richa a Prefeitura de Campo Largo, o empresário Romeu Zanlorenzi deixou o comando da sigla. A "manobra" deflagrada a partir de Curitiba desagradou os tucanos, que pretendiam lançar Mauricio Rivabem como candidato a Prefeito. Sem o controle do partido, sob intervenção do diretório estadual, Mauricio Rivabem tenta reverter a situação a todo custo.

Ontem o pré candidato tucano esteve reunido com lideranças do PSDB. Ao que tudo indica a opção dada pelos "caciques" do PSDB a Rivabem seria a de indica-lo a vice de Marcelo Puppi. Segundo pessoas próximas a Mauricio, o advogado já teria descartado tal hipótese. 

Além de Zanlorenzi e Rivabem, vários pré candidatos a vereador pelo partido, assim como outras lideranças locais se opõe a uma aliança com Marcelo Puppi. Alguns estariam dispostos a desistir de concorrer a uma vaga na Câmara caso seja mantida a decisão de coalizão do PSDB com o DEM. 

Mas isso não seria regra. Tadeu Firzt, por exemplo, já teria deixado claro seu apoio ao candidato Democrata. 

A possível troca de Mauricio Rivabem por Marcelo Puppi causa estranheza ao tucanos. Enquanto o primeiro alcançou mais de 10 mil votos nas eleições de 2010, tornando-se suplente de Deputado Estadual junto com outra figura local, o dirigente estadual do PSB Carlos Andrade, Marcelo Puppi apresenta nas urnas um desempenho bem inferior. Na ultima eleição que disputou, Puppi fez 622 votos, quantidade insuficiente para reelege-lo vereador. 

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Rivabem confirma candidatura tucana com apoio de Richa

Resolvido. Mauricio Rivabem é o candidato do PSDB para as eleições municipais deste ano. A decisão foi tomada ontem (21), durante reunião com o presidente estadual da sigla, o deputado Valdir Rossoni. Acompanhado do ex prefeito Romeu Zanlorenzi e do vereador Lucir Marchiori, Rivabem recebeu de Rossoni garantias de que sua candidatura terá o apoio do Governador Beto Richa, também do PSDB. O anuncio feito na Assembleia Legislativa contraria mais uma vez o anuncio propalado por Marcelo Puppi, do Democratas. 

Mauricio confirmou ainda o apoio de cinco partidos: o PPS de Júlio Torres; o PRB de Thiago Carvalho; o PHS de Edenilson Oliveira; o PTN de Celso Vedan e Zezo Norberto e o PPL de Nacy Franco. 

Outros apoios

Mauricio Rivabem não descarta uma aliança com outros partidos da oposição, entre eles o PSB de Carlos Andrade. Para muitos, uma aliança entre esses dois nomes seria favoritíssima. Mas para que isso venha a tornar-se realidade um deles precisa recuar. 

Já o agrupamento com o DEM de Marcelo Puppi é descartado. O ex vereador tornou-se "persona non grata" para os tucanos de Campo Largo, que não entenderam a declaração de Puppi quanto ao apoio do Governador Beto Richa. 

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Marcelo Puppi anuncia ser o candidato de Richa em Campo Largo

Enquanto os pré candidatos do PSDB à Prefeitura de Campo Largo, Romeu Zanlorenzi e Mauricio Rivabem deixavam a sala de reuniões do gabinete do presidente da Assembleia, Valdir Rossoni, líder tucano no Paraná, o pré candidato a prefeito pelo DEM, Marcelo Puppi, antecipava uma decisão do Governador Beto Richa. Puppi anunciou, na tarde desta quarta-feira (20) ser o candidato de Richa para a disputa pela sucessão municipal. 

Em seu perfil no Facebook, Puppi postou uma imagem na qual estão ele, Abelardo e Pedro Lupion e o Governador Beto Richa. Marcelo afirmou ter recebido de Richa o apoio a sua candidatura e referiu-se ao tucano como "Homem de palavra que honra seu compromisso". 

A noticia causou espanto e surpreendeu os líderes dos partidos que compõe a base aliada de Richa em Campo Largo. As pressas Mauricio Rivabem convocou uma reunião com possíveis aliados para rechaçar a informação. 

Nem o primeiro, sequer o único

Marcelo Puppi não é o primeiro a alegar ter o apoio de Beto Richa. Antes dele Romeu Zanlorenzi, Mauricio Rivabem e Carlos Andrade já haviam declarado terem recebido as bençãos do Governador. Até mesmo o pemedebista Udo Schmidt, candidato de Edson Basso, já foi noticia de uma suposta aliança com Beto. 

O que explica a sede pelo apoio do líder tucano é o peso que ele tem nas eleições municipais. Não pela sua imagem mas pelo cargo que ocupa. A presença do Governador no palanque de um candidato a prefeito é um trampolim eleitoral, que ajudou, por exemplo, Edson Basso a alcançar a vitória em 2004 e 2008. Nas duas ocasiões o atual prefeito contou com o apoio decisivo do então Governador Roberto Requião. 

 

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PSDB pode definir hoje posição para as eleições municipais

Pode sair hoje a definição do PSDB para as eleições deste ano. O presidente da sigla, Romeu Zanlorenzi e o suplente de deputado estadual Mauricio Rivabem, ambos pré candidatos pelo ninho tucano, devem reunir-se com o presidente estadual do PSDB, deputado Valdir Rossoni. O encontro revelará o resultado de uma grande pesquisa encomendada pelo diretório estadual do partido junto ao Instituto Francisco Beltrão. Foram previstas 1200 entrevistas.

Num áudio divulgado pelo diretório municipal do PSDB, Rossoni avalia o método como a melhor forma de escolha de um candidato para o partido - "Nós vamos fazer a pesquisa para escolher o candidato do PSDB". 

A pesquisa servirá para que o PSDB decida entre Zanlorenzi e Rivabem quem será o possível candidato a disputa da sucessão municipal. Os dados também podem nortear o partido quanto as alianças a serem formalizadas com partidos da oposição e, até mesmo, uma união na chapa majoritária com PSB, de Carlos Andrade, ou DEM, de Marcelo Puppi. 

A definição do PSDB é aguardada e pode ditar os rumos das eleições deste ano, principalmente para demais partidos da base do Governador Beto Richa em Campo Largo. 

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Em Campo Largo, 1 em cada 8 eleitores é filiado a partido político

Uma consulta ao banco de dados do TSE revela: 8.238 eleitores do município de Campo Largo são filiados a algum partido político. Os dados são de abril deste ano. O total configura 10% do eleitorado, que ultrapassa os 80 mil aptos a votar nas eleições deste ano. Ou seja, 1 em cada 8 eleitores campolarguenses é filiado a partidos políticos. 

Os números revelam também algo surpreendente. Ao contrário do que muitos possam imaginar, o campeão de filiados não é nenhum dos partidos considerados "grandes" da cena política local. O PP, comandado por Edilson Stroparo, lidera a lista com 1.168 adeptos. Entre os dez partidos com maior número de filiados aparecem os tradicionais PMDB do prefeito Edson Basso (em 4º  com 665 filiados), o PSDB de Romeu Zanlorenzi (em 7º  com 593), o DEM de Marcelo Puppi (em 8º com 551) e o PSC de Aristeu Rivabem (em 10º com 456). 

Outras grandes forças políticas como o PT de Affonso Guimarães e o PSB de Carlos Andrade, figuram na 11ª e 15ª posição, respectivamente. 

Confira abaixo a lista completa:

Partidos	Filiados
PP	1.168
PTB	807
PMDB	665
PV	648
PDT	631
PSDB	593
DEM	551
PR	543
PSC	456
PT	357
PSDC	333
PSL	303
PPS	269
PSB	267
PTN	187
PRB	131
PT DO B	78
PTC	57
PRTB	48
PHS	34
PRP	29
PSOL	26
PMN	20
PSD	17
PPL	13
PC DO B	6
PSTU	1
Total	8.238

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PSDB muda os planos e escolherá nome através de pesquisa

O PSDB de Romeu Zanlorenzi voltou atrás sobre os critério de escolha de um nome para a disputa eleitoral deste ano. Recentemente o diretório municipal do partido divulgou que escolheria seu pré candidato através de votação entre seus membros. Agora fica decidido que o o nome saíra da uma pesquisa de opinião pública. 

Os tucanos apresentam três nomes: o presidente do partido Romeu Zanlorenzi; o vereador Lucir Marchiori e o  advogado Mauricio Rivabem. 

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Um caminho para o PSDB

O PSDB vive um dilema em Campo Largo. Numa ultima conversa entre os tucanos houve a definição de que os filiados decidirão o futuro do partido para as eleições deste ano, contrariando uma decisão do diretório estadual que pretendia decidir a questão através de uma pesquisa de opinião pública. 

No páreo pela concorrida benção do Governador Beto Richa estão Romeu Zanlorenzi, Lucir Marchiori e Mauricio Rivabem. Como já antecipou o Para Raio, há pelo menos três correntes disputando espaço dentro do ninho tucano. Uma delas propõe a coalizão com os partidos da base do Governo do Estado em Campo Largo, sem a indicação de um cabeça de chapa. Outra corrente, liderada por Rivabem, defende a candidatura própria. 

Entretanto, as lideranças do partido no Estado tem apenas dois caminhos para o PSDB. Ou lança candidatura própria, e neste caso pessoas ligadas a Richa entendem que Rivabem seria o nome mais viável, ou indicam o vice de um chapão encabeçado pelo Democrata Marcelo Puppi. Mounir Chaowice, presidente da Cohapar e homem forte de Beto Richa  é um dos defensores do nome de Rivabem.   

Na capital o PSDB não discute nenhuma outra hipótese, descartando assim o socialista Carlos Andrade, vice presidente estadual do PSB, importante partido da base aliada de Beto Richa. 

A força de Mauricio Rivabem perante o tucanato paranaense explica sua presença como convidado de honra durante a entrega de casas populares na Ferraria, ao lado da primeira dama Fernanda Richa. Não é a primeira vez que o ex líder do PTN e candidato a deputado estadual em 2010 comparece em um evento oficial a convite do Governo do Estado. 

Mounir Chaowice com Mauricio Rivabem e Fernada Richa

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Confusão no PSDB: Mauricio e Romeu batem boca durante reunião

Durante a reunião do PSDB desta terça (24), uma confusão tomou conta do que deveria ser mais um encontro político dos tucanos de Campo Largo. Pressionado por Mauricio Rivabem, que deseja a qualquer custo a indicação do partido como cabeça na disputa a Prefeitura, o presidente do PSDB Romeu Zanlorenzi teria perdido a calma. Seguindo os relatos de alguns filiados do partido que participavam do encontro, o desentendimento entre Mauricio e Romeu logo se transformou em um duro bate boca. 

Ambos são pré candidatos a sucessão municipal pelo PSDB. Romeu goza da confiança e da amizade do dirigente estadual da sigla, o deputado estadual Waldir Rossoni. Já Rivabem deixou recentemente o PTN para tentar viabilizar sua candidatura no partido do Governador Beto Richa. 

A queda de braço entre eles é também o reflexo de um partido que mostra-se cada vez mais divido. Pessoas ligadas ao ex prefeito Affonso Guimarães afirma que a maior parte dos membros do PSDB são favoráveis a candidatura do ex tucano, hoje no PT. Zanlorenzi tem o comando da sigla e defende a possibilidade de aliança com outros partidos da base política do Governo do Estado, como PSB e DEM. Enquanto Mauricio Rivabem não abre mão da candidatura própria dos tucanos. 

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PSDB: candidato na RMC, somente em Araucária

O PSDB vive um dilema. O partido do atual Governador do Estado pode não indicar candidatos para as eleições municipais nas principais cidades paranaenses. O Para Raio foi "beber na mesma fonte" do colunista da Gazeta do Povo, Celso Nascimento. No artigo publicado esta semana que leva o título "O incrível partido que encolheu", Nascimento revelou que os tucanos não pretendem indicar nomes para a disputa em cidades como Londrina, Cascavel e Maringá. 

Na RMC, o partido disputaria apenas Araucária, onde o atual Prefeito Zezé Gomes tentará a reeleição. 

Apesar disso, o tucanato local divulgou imagens de uma visita do ex líder do PTN, Mauricio Rivabem, ao presidente estadual do partido, o Deputado Estadual Valdir Rossoni. Na nota, Rivabem enfatiza que o PSDB decidirá um nome em Campo Largo após analise de pesquisas de opinião pública. No "bate chapa" com Rivabem estariam o presidente da legenda Romeu Zanlorenzi e o vereador Lucir Marchiori. 

Mas, em Curitiba, as lideranças tucanas visualizam que tal manobra pode comprometer a eleição de um candidato ligado aos partidos que formam a base aliada de Beto Richa, no Município. Além do próprio PSDB, DEM e PSB tem disposição e bons nomes para a disputa. Pessoas próximas ao Governador temem que no caso de um desacerto entres esses três, haja fragmentação das demais forças políticas locais que formam a aliança de Richa como: PSD (Dilço Cruzara, Sandra Marcon), PP (Luiz Cecatto e Edilson Stroparo), PSDC (Emídio Pianaro Jr), PTN (Zezo Norberto). Além de PPS, PTB, PMN e PRB. Cogita-se que esse bolo, formado por quase 10 partidos se divida. Isso favoreceria o candidato do PMDB, Udo Schimdt e até o mesmo o petista Affonso Guimarães, deixando o comando político do município longe de Richa. Certamente um fator complicador para as pretensões do Governador em 2014. 

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Portas abertas na ALEP

A manchete tenta explicar um pouco da recente história política de Eduardo Seguro. Um jovem empresário de Bateias que começou a despontar para a política através de pequenas ações e, principalmente, grandes contatos, que lhe proporcionaram acesso livre a Assembléia Legislativa do Paraná (ALEP). 

Eduardo Seguro tem importantes amigos no poder. É visto constantemente na ALEP, ao lado do Presidente da Casa, o Deputado Estadual Waldir Rossoni. Seguro filiou-se ao PSDB, partido comandado pelo parlamentar no Paraná. A proximidade de Seguro (até então um desconhecido no meio político) a Rossoni chama atenção. Nem Romeu Zanlorenzi, comandante do ninho tucano local, teve a oportunidade de tantas audiências com o "cacique" paranaense. 

O jovem de Bateias não esconde suas pretensões. Pretende disputar uma vaga a Câmara Municipal. Se sua vitória depender dos apoios políticos fora do município Seguro pode encomendar o terno. 

E mais recentemente Amanda, Bernadete e Josiane, representantes
de uma escola de Bateias.  

   

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Casamento da oposição não sai. Governistas comemoram

A oposição de direita, como podemos denominar pelo perfil dos partidos que a integram, até agora não chegou a consenso algum sobre que rumo tomará nas próximas eleições.  PSB e PSDB articulam, conversam, mas não encontraram um caminho comum para seguir adiante o processo de união entre as forças que circundam o Palácio Iguaçu,  sede do Governo de Beto Richa.

No PSDB, Romeu Zanlorenzi e Mauricio Rivabem são os nomes cotados. Carlos Andrade é a opção do PSB. Mas entra neste jogo outro aliado importante de Richa: o DEM. Marcelo Puppi, líder dos democratas no município, é outro pretendente que goza do apadrinhamento de Richa. Resta saber, quem casa com quem nessa história? Como na política nenhum casamento é feito entre apenas um par, esse romance entre socialistas, tucanos e democratas pode virar enredo para um triangulo amoroso, daqueles que o público aprovaria facilmente. 

Mas, como em qualquer romance, existe também o ciúme. E é justamente ai que "mora o perigo". A aliança entre esses três partidos é vista como necessária para que a oposição garanta chances na corrida eleitoral. Na disputa, a "maquina" do PMDB vem com força, dinheiro e poder. 

Por enquanto, os três partidos conversam, unilateralmente. Nenhum deles arreda o pé quanto a posição de cabeça de chapa. Assim, não chegam a acordo algum. Com isso, o pemedebista Udo Schmidt corre por fora e vem saindo do anonimato para se tornar celebridade política e, com notoriedade, alcançar quem sabe uma união com outro personagem importante deste cenário pré eleitoral, o empresário Aristeu Rivabem, do PSC.  

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Presidentes do PSB e PSDB reúnem-se nesta quarta

A quarta-feira "gorda" do meio político começa com o encontro entre socialistas e tucanos. O presidente do PSB, Achilles Munaretto, reúne-se com o presidente do PSDB Romeu Zanlorenzi. Ambos tentam costurar a aliança entre as duas legendas. A ordem vem de cima! O Governador Beto Richa tem em mãos números sobre a posição do eleitor campolarguense e, assim como seu conselheiro, o socialista Severino Araújo, sabe que uma união entre as duas legendas seria vital para uma performance vencedora de seus candidatos. 

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Zanlorenzi deve assumir comando do PSDB

Um tucano abriu o bico a revelou que o ex-vice prefeito Romeu Zanlorenzi deve sim assumir a presidência do PSDB de Campo Largo. A ordem vem de cima: o deputado estadual Valdir Rossoni, presidente estadual da sigla, deve destituir o comando provisório, aprovado em convenção este ano. 

A manobra não afetaria o prestígio do vereador Lucir Merchiori, presidente do diretório provisório do PSDB, tampouco o líder dos tucanos na Câmara, o vereador Celsinho Açougueiro. 

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Rivabem exclui Nelsão de bloco da oposição

Nas fotos divulgadas na internet, da reunião promovida por Mauricio Rivabem (PTN) e que aparentemente criou o superbloco da oposição, muita gente estranhou a ausência de um personagem. O vereador Nelsão, do PMDB, principal nome de oposição ao Governo Basso em dois anos, foi excluido do encontro.

Perguntas de leitores chegaram aos montes. Todas trazem suposições que motivaram a ausência do sindicalista. A teoria predominante dá conta que, após as denuncias de quebra de decoro parlamentar e, consequentemente, com o prestigio negativo junto a opinião pública, a presença de Nelsão acarretaria "rejeição" ao grupo recém criado. "Já não basta o Affonso e o Romeu lá?" - ironizam uns.

Parafraseando Cazuza, Nelsão poderia explicar muito bem a saia justa:

Não me convidaram
Pra esta festa pobre
Que os homens armaram
Pra me convencer...

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Oposição divulga "carta da incoerência"

Somente 27 meses após assumir pelo segundo mandato consecutivo a Prefeitura Municipal, o Prefeito Edson Basso (PMDB) passa a ter quem chamar de oposição. Durante todo este tempo apenas Nelsão, filiado no mesmo partido de Basso, porém sem controle de sua conduta através da legenda, criticou impiedosamente sua administração.

Agora velhos caciques políticos, como Romeu Zanlorenzi (sem partido), Affonso Guimarães (PSDB), Marcelo Puppi (DEM) e Júlio Torres (PPS, filho de Sebastião Torres), entre outros, juntam-se a Maurício Rivabem (PTN), com olhares aguçados e em foco na sucessão municipal. 

Sabe-se que nenhum dos velhos nomes da política local tem chances nessa disputa. 2012 é um campo de batalha para os "jovens".

A carta divulgada (e assinada) pelos oposicionistas presentes a reunião organizada por Rivabem tem conteúdo populista. Entretanto, por si só ela soa incoerente. As reclamações do povo foram transcritas em papel e depois assinadas por muitos nomes que já estiveram no poder e, nada ou muito pouco fizeram. Pessoas que ocuparam espaço em governos e pouco agiram para resolver problemas como os que a carta nos traz. 

No fundo o "documento" não passa de um engodo. Uma jogada de marketing mal elaborada e descabida, fruto de um encontro que demonstra seu único propósito: organizar um grupo para a disputa eleitoral do próximo ano. 

Quem pensa Campo Largo agora, como os jovens do movimento #mudacampolargo ou o "Nós Podemos Campo Largo", debate os problemas do município sem erguer qualquer bandeira partidária. Há um abismo de diferença entre estes movimentos e a "oposição organizada".

A carta, mal redigida e com um "toque" literal duvidoso é na verdade o exemplo da demagogia que corrói a política. Ela é a primeira de muitas, uma banal "CARTA DA INCOERÊNCIA"!

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Edi Moreno pode deixar ninho tucano

O empresário e locutor de rádio Edi Moreno pode estar deixando o PSDB de Campo Largo. De acordo com pessoas ligadas a sigla, Edi estaria insatisfeito com os rumos do partido desde o ano passado.

Além disso pesa também o fato do PSDB local estar “esfacelado”. Há uma disputa entre Romeu Zanlorenzi e Alexandre Guimarães, filho do ex-prefeito Affonso Guimarães, pelo controle da sigla.

Para se ter uma idéia da desarticulação tucana, nenhum membro do diretório municipal participou, esta semana, da visita do Governador Beto Richa, do PSDB, a cidade. Nas eleições do ano passado, a cúpula tucana local perdeu a coordenação da campanha de Richa no Município para o PSB de Carlos Andrade.

Nas eleições de 2008 Edi Moreno concorreu ao cargo de vereador. Foi o 4º mais votado pelo PSDB com 726 votos, ficando atrás somente dos eleitos Lucir Marchiori e Celsinho Açougueiro, e do suplente Romeu Aleixo, nome tradicional da política campo-larguense.

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