Um pequeno grupo de filiados ao PSB que ainda se mantém ocupando cargos de primeiro e segundo escalão no Governo Municipal, reuniu-se na ultima segunda-feira (27) para discutir o futuro deles na administração. Fontes revelam que Basso convocou a reunião afim de tentar uma manobra que garanti-se que este grupo apoie a candidatura de Udo Schmidt, do PMDB. O PSB decidiu, em reunião de sua executiva, deixar a base do Governo Municipal em dezembro do ano passado para dedicar-se a viabilizar uma candidatura própria nas eleições deste ano. Com esta decisão, amplamente apoiada pela executiva estadual do partido, vários integrantes do bloco socialista deixaram a administração de Basso. Outros, porém, seguiram na administração.
Permanecem no Governo os secretários: de Justiça e Cidadania, Darlene Neizer, cunhada de Basso; de Administração Silvio Diniz e de Meio Ambiente, Fabiano Andreassa. Além deles, haveriam pelo menos outros 8 membros do partido que ocupam posições no segundo escalão de Edson Basso. Há ainda Gerson Gabardo, amigo pessoal do Prefeito, que ocupa a Presidência da COCEL desde a saída de Udo Schmidt para a secretaria de Governo.
Basso teria pedido ao grupo não apenas apoio para o projeto pemedebista, mas também a indicação de um nome para vice de Schmidt. Entretanto, o grupo de "rebeldes" do PSB que ainda segue na Prefeitura não tem apoio da executiva municipal, tampouco do diretório estadual. Eles correm o risco inclusive de expulsão da legenda, caso descumpram qualquer decisão que venha a ser tomada pelos demais filiados numa convenção.
A corrida do PMDB em somar forças se dá após o rompimento oficial não apenas do PSB, mas também do PT, que vive situação parecida a dos socialistas. No caso pestista os filiados que possuem cargos de confiança na administração foram obrigados a entrega-los, sob pena de perderem a filiação partidária.
Na derrocada de forças politicas em torno de Basso, o pequeno PR também teria pulado fora. O PS,L do diretor da COCEL Emídio Sttoco, também está divido. Até mesmo próprio PMDB convive com uma ala que não concorda com a indicação de Udo Schmidt para disputar as eleições municipais. Governistas costuram com Sérgio Schmidt [tio de Udo] o apoio do PDT. Até agora eles tem apenas a simpatia do vereador, que já não tem peso nas decisões pedetistas.
Rachas na base situacionista, desunião também na oposição que até agora não encontrou consenso no apoio a um nome. Carlos Andrade (PSB), Romeu Zanlorenzi PSDB), Marcelo Puppi (DEM), Emídio Pianaro (PSDC) e Edilson Stroparo (PP) são pré candidatos. Mas sabem que separados não chegarão a lugar algum.