As chuvas que castigaram Campo Largo na semana passada produziram imagens que causaram dor e comoção entre a população. O forte temporal que há 7 dias alagou as dependências da ERCE, uma escola que atende a pessoas portadoras de necessidades especiais, provocou cenas de pânico e desespero. Um vídeo feito pela colaboradora da entidade, Mônica Rivabem, ganhou repercussão em todo o estado. A água causos danos ao velho telhado da escola, invadiu salas de aula e destruiu equipamentos.
De lá para cá a escola 218 alunos deixaram de receber atendimento da instituição – “A gente temia que a estrutura pudesse cair e causar uma tragédia ainda maior” – justificou a diretora da ERCE, Andréia Martins. A Defesa Civil Municipal esteve no local no dia seguinte ao incidente mas um engenheiro do órgão se recusou a emitir laudo técnico. Somente no inicio desta semana técnicos da Secretaria de Estado da Educação (SEDU) puderam realizar uma avaliação. “Eles asseguraram que o prédio não corre risco algum e autorizaram a volta as atividades na escola” – declara a diretora.
O drama vivido por alunos e funcionários da instituição sensibilizou não apenas a população, mas também as autoridades. Durante uma reunião com pais de alunos e funcionários nesta quarta (15), Andréia Martins anunciou que o Governo do Estado irá realizar a reforma da escola. Os investimentos podem ultrapassar o R$ 300 mil. Estão previstas obras como a troca do telhado, reparos estruturais e na rede elétrica. A ordem partiu do Governador Beto Richa, após insistentes apelos do vice governador Flávio Arns que, por sua vez, é um recorrente colaborador da escola. Em 2007 ele alcançou R$ 500 mil através de uma emenda ao Orçamento da União. O dinheiro, destinado para a ERCE, sequer chegou. Na época o então Senador Flávio Arns acusou o Prefeito de Campo Largo Edson Basso pela perda dos recursos.
Agora, a entidade corre contra o tempo para reunir os documentos exigidos pelo Estado para viabilizar os investimentos. Atualmente a SEDU mantém convênio com a ERCE no valor de quase R$ 68 mil/ano.
Reveja as cenas dramáticas do temporal que causou estragos a Escola:
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