sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Lei da Ficha Limpa esquenta disputa política em Campo Largo

A Lei da Ficha Limpa, aprovada no Supremo Tribunal Federal, vale para as eleições deste ano. A decisão era aguardada ansiosamente por partidos políticos de Campo Largo. As especulações são enormes quanto aos personagens que podem ser afastados da disputa eleitoral em virtude da nova Lei. 

Há nomes graúdos, de peso e tradição na politica local que podem perder o direito de concorrer a cargos públicos. Entretanto, a lista é pequena e, até onde este blog levantou,  pode chegar a três ou quatro nomes. 

Mas o que abre mesmo a discussão em torno deste assunto é a criação de uma Lei da Ficha Limpa Municipal, nos mesmos moldes da Lei em questão, que impeça pessoas com passado obscuro de assumir cargos de confiança da administração pública de Campo Largo. Isso incluiria secretários, diretores, assessores. A Lei já existe em pouquíssimos municípios brasileiros.

Mas, qual será vantagem para a sociedade de uma Lei assim? A resposta é clara como a luz da moral e da legalidade: impedir que figuras impedidas de disputar uma eleição através da Lei da Ficha Limpa possam trocar seu capital político por cargos no futuro. Basta imaginar a situação. O político impedido pela Lei de concorrer à prefeito declara apoio à outro candidato. Em troca, ele aceita assumir uma das quatro diretorias da COCEL, cuja remuneração ultrapassa os R$ 10 mil mensais. 

A discussão sobre essa Lei virá a tona em maço, na Câmara Municipal. Se realmente isso acontecer e, se a Lei for aprovada, será mais um duro golpe nas pretensões de alguns "figurões".  


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