Empresários do setor começam a discutir a possibilidade de realizar, ainda este ano, uma celebração diferente da tradicional Feira da Louça. O evento seria grandioso e reuniria não apenas expositores, mas também uma arena para realização de shows musicais.
A idéia é atrair um público ainda maior para a cidade e, de quebra, resgatar o título de "Capital da Louça".
A principal dificuldade ainda concentra-se na escolha de uma área adequada para receber o evento. Um dos pátios do que em breve será a nova unidade da Caterpillar Brasil poderia ser uma saída a curto prazo. Dirigentes da empresa já sinalizaram positivamente para isso.
Mas os problemas para realização de um grande evento alusivo à principal atividade econômica local vão ainda mais além. Os recursos para realização de uma "Festa" são escaços. Entidades representativas da classe, empresários e a própria Prefeitura Municipal não dispõe de erário para tamanho investimento.
A solução poderá partir da licitação de empresas para exploração da comemoração, nos moldes de outras grandes festividades que ocorrem pelo Brasil, o que garantiria ao menos as atrações artísticas. Mas para isso será necessária uma sintonia maior entre empresas e poder púbico.
Vale ressaltar ainda que o Governador Beto Richa comprometeu-se em apoiar a realização do evento, seja através de repasses do estado para o Município, ou por intermédio de patrocínio via rubrica do Turismo. Há muitas opções porém, pouco entendimento a respeito.
Ainda há empresários temerários com esta ideia. Há ainda muita resistência no próprio setor. Mas é certo que, sem que alguém dê o primeiro passo em direção a essa transformação, a cidade vai amargar pelo menos mais uma década até que seja possível investir na construção de um pavilhão de eventos que se torne palco da marca que Campo Largo ostenta, mas que nem ao menos reconhece entre sua própria sociedade.