Mais uma vez o arquétipo do ex presidente Lula ensaiou um vermelhão , superada apenas pelo rosto ainda mais corado de raiva de seu companheiro da minoria, o vereador Sérgio Schimidt (PDT).Após o discurso de Celsinho Açougueiro (PSDB), Nelsão (PMDB) mudou completamente seu discurso. Resolveu justificar aquilo que, segundo ele, é a realidade pro trás do projeto de construção das 96 casas populares em Campo Largo. O sindicalista corou as bochechas e tentou colocar na mochila do seu colega e ex governador Roberto Requião o credito pela obra autorizada hoje pelo Governado Beto Richa. Segundo o pemedebista o projeto corre há anos.
Nelsão não faltou com a verdade. Pelo menos desta vez. Ele esqueceu de mencionar que não apenas as 96 casas de Campo Largo, assim como as mais de 100 do município vizinho de Campo Magro e uma série de outros projetos, aguardaram um bom tempo sob a mesa do presidente da COHAPAR Rafael Greca (PMDB), durante a ultima “Robertocracia”.
Greca teve suas orelhas puxadas varias vezes por Requião quanto ao atraso dos projetos habitacionais em tramite no órgão. Por outro lado, Greca dedicou seu suor e atenção as acusações que estouraram na imprensa. Segundo elas, Greca “torrava” dinheiro da COHAPAR em restaurantes finos de Curitiba. Despesas astronômicas que vinham parar na tesouraria da companhia para serem quitadas.
A verdade é que o PMDB queimou Romanelli (hoje secretário de Estado do Trabalho) quando este foi presidente da COHAPAR mas esqueceu-se que, em sua gestão, tais projetos corriam com maior agilidade. Greca assumiu e colocou a ferrugem da burocracia no órgão (ou será a trava da incompetência?), engessando os procedimentos.
Mas a verdade é só uma: enquanto Nelsão preocupa-se em debater sobre a paternidade das 96 casas, o Prefeito Edson Basso comemora a alegria de realizar o sonho de mais 96 famílias de baixa renda.
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