Em nota, Governo alega que greve dos servidores é ilegal

Postos de Saúde fechados, serviços públicos comprometidos. A greve dos servidores públicos municipais de Campo Largo causou sérios transtornos à população. O aumento de apenas 8% concedido pelo Governo Municipal foi considerado insatisfatório pelo movimento grevista.

Em nota oficial divulgada ontem, o Governo alega que a greve foi ilegal. Segundo o documento,  o Governo Municipal deveria ter sido notificado com no mínimo 72 horas de antecedência pelo Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Direta de Campo Largo acerca da paralisação, fato que não ocorreu”.

O Poder Executivo ainda lamentou o que chamou a forma como a paralisação foi conduzida.

Servidores criticam atuação do Sindicato

Vários servidores presentes ontem a votação da Lei que concedeu aumento de 8% a categoria, criticaram a atuação do Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Direta de Campo Largo. Para eles, a entidade deveria antecipar a discussão com os funcionários. Eles também alegam que a manifestação, convocada as pressas, foi mal organizada, servindo até mesmo de palanque político para algumas pessoas sem qualquer ligação com a categoria. 

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Prefeito dá apenas 8% de reajuste. Servidores protestam.

Nem os 15% que exigia a categoria. Tampouco os 10% prometidos em plenário pelo vereador Sérgio Schmidt durante a sessão da Câmara desta segunda (02). O Governo Municipal concedeu um reajuste de apenas 8% aos servidores públicos municipais (2% a mais do que a proposta inicial, de 6%). 

As negociações foram conduzidas pelo secretário de Governo Udo Schmidt, sobrinho de Sérgio. A proposta revelada por ela aos movimento grevista foi prontamente rejeitada ainda pela manhã. Mesmo assim, a proposta foi encaminhada para a Câmara. Na sessão extraordinária convocada para esta terça, os vereadores aprovaram o aumento de 8% aos servidores. 

Apesar disso, a categoria continua em protesto até o final da tarde de hoje contra o reajuste proposto pelo Governo Municipal. 

Muitos servidores criticam a postura do Sindicato que representa a categoria. Segundo eles, a paralisação foi decidida as vésperas do prazo máximo exigido por Lei para concessão de reajustes ao funcionalismo público, em decorrência do ano eleitoral. 

Na Câmara, Sérgio Schmidt se desculpou por afirmar erroneamente que o aumento seria de 10% "Eu me equivoquei" - dizia. Wilson Andrade (PSB) criticou o tratamento que o Prefeito Edson Basso dá aos servidores. Andrade afirma que, se houvesse tempo hábil para analisar o estudo de impacto financeiro, a Câmara poderia pleitear um percentual mais satisfatório: "Novamente não houve qualquer informação. Soubemos do descontentamento dos funcionários somente após a sessão de ontem (segunda, 02)".

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Greve do funcionalismo público continua

Após uma manhã marcada por protestos em frente ao Centro Administrativo Municipal, os servidores públicos municipais aguardam uma nova proposta do Prefeito Edson Basso. Ainda pela manhã a proposta do Governo alcançou 8%. Os grevistas exigem 15% de aumento. A proposta inicial de Basso era de apenas 6%.

Segundo o Presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Direta Municipal Juliano Castagnoli, a adesão foi total. O movimento grevista afirma ainda que todos os Postos de Saúde do Município estão fechados. Apenas o Centro Médico Hospitalar realiza atendimentos porém, emergências. 

Apesar da greve, vários servidores estatutários trabalhavam normalmente. Nas manifestações em frente a Rua Padre Natal Pigatto haviam cerca de 150 pessoas. 

Os grevistas devem acompanhar a votação do projeto de Lei que determina o aumento dos servidores. A proposta do Prefeito, de apenas 6%, já havia sido votada na sessão desta segunda (02), no plenário da Câmara. 

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Servidores municipais de Campo Largo em greve

 Foto: Fabiano Clauber

Os servidores públicos municipais de Campo Largo entraram em greve hoje por melhorias salariais. A categoria decidiu ontem à noite em assembléia pela paralisação. Eles exigem um aumento superior aos 6% concedidos pelo Prefeito Edson Basso. No comparativo com os professores, os servidores da administração direta teriam um reajuste 64% menor. 

A categoria exige um reajuste de 15%.

Logo pela manhã os portões do Centro Administrativo João Bassani Sobrinho foram bloqueados. Os servidores impediram a entrada. 

Neste momento eles se concentram em frente à Sede do Governo Municipal. Lá uma comissão dos grevistas negocia com Basso. 

Com a greve no funcionalismo publico municipal vários serviços foram comprometidos. Postos de Saúde estão fechados. 

Essa é a primeira greve de servidores municipais em 10 anos.

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