sexta-feira, 11 de maio de 2012

Prefeito nomeia 18 cargos de confiança irregularmente, denuncia vereador


Uma grave denuncia envolvendo a contratação irregular de funcionários na Prefeitura de Campo Largo causou polêmica entre os moradores do município, localizado na RMC. Segundo relata o vereador Wilson Andrade (PSB), o Prefeito Municipal Edson Basso (PMDB) desobedeceu uma Lei que estabelece o plano de cargos e vencimentos dos servidores públicos municipais, mantendo irregularmente 18 pessoas em cargos de confiança desde janeiro deste ano. A Lei foi alterada em dezembro de 2011. O texto reduziu de 20 para 2 o número de cargos com denominação “Diretor de Departamento P2”, cujo salário chega à R$ 3,7 mil. “Aprovamos em dezembro do ano passado a redução destes cargos mas o prefeito continua nomeando e mantendo 18 pessoas de sua confiança na prefeitura. Isso é ilegal!” – exclama Andrade.
O parlamentar revela que o prefeito tenta corrigir o erro pressionando os vereadores a aprovar uma emenda a Lei com efeito retroativo – “Assim ele pretende tornar legal uma pratica imoral de contratação de servidores com exclusivo caráter político”, alega. Wilson ameaça denunciar a prática ilegal ao Ministério Público. “Se comprovada a falha, seja por incompetência administrativa ou por privilégio a apadrinhados políticos, o prefeito estaria cometendo um crime grave” – desabafa. O crime mencionado pelo vereador seria de improbidade administrativa, que pode até resultar na cassação do mandato.
Na justificativa encaminhada à Câmara, Basso alega que houve erro de digitação na redação do projeto encaminhado ao Legislativo em 2011. Os vereadores de oposição contrariam o prefeito e afirmam que aprovaram a redução dos referidos cargos. “Foi somente após a denuncia de que havia irregularidade que o prefeito resolveu se pronunciar. Quanto tempo essa farra de cargos de confiança ilegais duraria?” – argumenta Wilson.
O valor total destinado para o pagamento dos supostos funcionários irregulares, desde janeiro deste ano, ultrapassa os R$ 250 mil.
O projeto enviado pelo Governo foi aprovado em 1º turno pela Câmara com 6 votos a favor, 3 contra e 1 abstenção. No próximo dia 14 o projeto volta para votação no plenário. 

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1 comentários:

Anônimo disse...

ENQUANTO A LARANJA É DOCE, TODO MUNDO QUER UM PEDAÇO, MAS QUANDO AZEDA É DESCARTADA. ASSIM ESTÁ SENDO A POLÍTICA, ALIADOS DE LONGA DATA AGORA SE ATACAM POR BUSCA DO PODER. É O BRASIL, AONDE TUDO SE FAZ PRA ESTAR POR CIMA.

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