Da Redação da Banda B
Um médico de Campo Largo, na Grande Curitiba, é acusado de ter abusado de uma paciente durante uma consulta em um hospital da cidade. De acordo com o depoimento da jovem de 20 anos à polícia, o assédio sexual aconteceu na consulta de retorno por causa de uma torsão no pé. Segundo ela, o médico, que é clínico geral, teria “passado a mão” em suas partes íntimas no momento em que examinava seu pé. Na versão da paciente, ela teria gritado e chamado o marido que a aguardava do lado de fora do consultório. Houve bate-boca e o casal foi à delegacia prestar queixa.
Nesta segunda-feira (16), uma semana depois da consulta, o médico de 48 anos, que não teve o nome revelado pela polícia, foi à delegacia acompanhado de seu advogado, e negou a o assédio.
“O médico disse que não houve nenhum assédio, que o procedimento que usou é normal e está dentro dos padrões da medicina. Segundo ele, foi tudo invenção. Ele garante ainda que o marido estava no consultório no momento do exame e viu que o procedimento foi normal”, relatou o superintendente da Delegacia de Campo Largo, Juscelino Aparecido Bayer.
Segundo Bayer, o médico já tem um boletim de ocorrência registrado contra ele há seis anos pelo mesmo motivo. “Há um boletim de ocorrência de 2006 de outra paciente que alega ter sido molestada pelo médico nas mesmas condições que essa jovem agora. Vamos esclarecer o caso, ouvindo mais depoimentos para montar um inquérito policial. O Ministério Público é que vai decidir se oferece uma denúncia criminal contra ele ou não”, explicou o superintendente.
O marido foi até à delegacia, acompanhado da esposa, bastante nervoso, disse Bayer. “Ele estava muito nervoso, dizendo que se não fizéssemos nada iria agredir o médico... expliquei que era preciso ouvir a versão do profissional para só depois tomar alguma providência”.
No depoimento à polícia, o médico disse acreditar que a denúncia do casal faça parte de uma armação política para prejudicá-lo. “Ele está envolvido em política nas próximas eleições e acredita que essa tenha sido a razão da denúncia”, completou Bayer.
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