Em assembleia realizada na noite
de quarta, trabalhadores da fábrica de motores da Fiat em Campo Largo (FPT)
decidiram cruzar os braços a partir das seis da manhã desta quinta (26). Com o
fracasso nas negociações, iniciadas em fevereiro, funcionários e sindicato
optaram pela manifestação. “A empresa recusou nossa proposta e os trabalhadores
não tem outra opção senão a greve” – justifica Adriano Carlesso, presidente do
Sindimovec.
A categoria propõe um reajuste
salarial de 8,5%, bem abaixo dos 12% da proposta inicial. O pacote inclui ainda
aumento de 6% da PLR, abono de R$ 1,5 mil e vale alimentação de R$ 220. De
acordo com Carlesso, a Fiat não aceitou indicação dos trabalhadores e ainda pretende
excluir o vale alimentação dos benefícios – “É ultrajante a proposta deles
[Fiat]. Esperamos com a paralisação encontrar uma solução para isso.” –
protesto Carlesso.
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