Após dois dias de greve, com protestos que levaram as ruas cerca de 500 educadores, os professores da rede municipal de ensino de Campo Largo chegaram a um acordo. O reajuste final oferecido pelo Prefeito Edson Basso foi de 17%. A categoria lutava por um aumento de 20% mais 5,5% referentes a perdas com a inflação.
Além dos professores, os servidores da administração direta terão seus salários reajustados em 6%. Meio ponto acima da inflação.
Os dois projetos de reajuste, tanto do magistério quanto do funcionalismo público municipal já foram encaminhados para a Câmara, que deve votar ainda nesta segunda-feira (02) a proposta. Serão necessárias duas votações. "Como estamos em ano eleitoral, os projetos devem ser aprovados antes do dia 07 de abril, caso contrário o aumento não será válido" - lembra o Presidente da Câmara, Josley Andrade. Como ele já havia já havia antecipado, os projetos de reajuste do funcionalismo público terão prioridade na pauta do Legislativo.
Com os reajustes o Governo Municipal se vê as voltas com outro problema. O índice da folha de pagamento dos servidores pode alcançar 49% da arrecadação do município. O limite prudencial recomendado pela Lei de Responsabilidade Fiscal é de 51%.
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