Da redação do Bem Paraná, com Polícia Federal
A Polícia Federal prendeu 16 pessoas acusadas de desvio de verba pública através de Oscips – organizações que recebem verba do governo para realização de projetos nas áreas de saúde, educação e segurança. A ação batizada de Operação Dejavu II foi deflagrada na manhã desta terça-feira (5), nos estado do Paraná, Santa Catarina, Acre, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
De acordo com a PF, dois grupos que atuavam na região paranaense entre 2003 e 2009, desviaram cerca de R$ 90 milhões. As fraudes envolviam duas organizações, a Agência de desenvolvimento Educacional e Social Brasileira - Adesobras e o Instituto Brasileiro de Integração e Desenvolvimento Pró-Cidadão, o Ibidec. O esquema era feito pela simulação de contratos de prestação de serviços com empresas de consultoria e emissão de notas frias.
De acordo com a PF, dois grupos que atuavam na região paranaense entre 2003 e 2009, desviaram cerca de R$ 90 milhões. As fraudes envolviam duas organizações, a Agência de desenvolvimento Educacional e Social Brasileira - Adesobras e o Instituto Brasileiro de Integração e Desenvolvimento Pró-Cidadão, o Ibidec. O esquema era feito pela simulação de contratos de prestação de serviços com empresas de consultoria e emissão de notas frias.
Milhões - Uma das OSCIP´s investigadas firmou contratos, entre 2006 e 2009, com os municípios de Araucária, Cafelândia, Campo Largo, Cascavel, Céu Azul, Colombo, Curitiba, Itaipulândia, Lapa, Missal, Pinhais, Piraquara e São José dos Pinhais, que correspondem ao valor aproximado de $ 22 milhões de reais. Outra ivestigação apurou o desvio de R$ 3, 44 milhões. E Uma segunda Oscip, mantida pela mesma quadrilha, entre 2003 e 2006, firmou contratos com os municípios de Curitiba, Itaipulândia, Mercedes, Ouro Verde do Oeste, Palotina, Pato Bragado, Santa Helena, Santa Terezinha do Itaipu, São José dos Pinhais, São Miguel do Iguaçu e São Pedro do Iguaçu, os quais correspondem a aproximadamente R$ 65 milhões de reais.
O agente da Polícia Federal, Marco Koren declarou que a maioria das prisões se concentra em Curitiba. A operação foi e conjunto com a Controladoria-Geral da União e Receita Federal.
Os crimes previstos são de peculato (artigo 312 do Código Penal), de advocacia administrativa (artigo 321 do CP), contra disposições da Lei de Licitações (Lei n.º 8.666/1993, artigos 89 e 96), e associação criminosa (artigos 288 do CP), além de lavagem de dinheiro.
Os crimes previstos são de peculato (artigo 312 do Código Penal), de advocacia administrativa (artigo 321 do CP), contra disposições da Lei de Licitações (Lei n.º 8.666/1993, artigos 89 e 96), e associação criminosa (artigos 288 do CP), além de lavagem de dinheiro.
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