Somente 27 meses após assumir pelo segundo mandato consecutivo a Prefeitura Municipal, o Prefeito Edson Basso (PMDB) passa a ter quem chamar de oposição. Durante todo este tempo apenas Nelsão, filiado no mesmo partido de Basso, porém sem controle de sua conduta através da legenda, criticou impiedosamente sua administração.
Agora velhos caciques políticos, como Romeu Zanlorenzi (sem partido), Affonso Guimarães (PSDB), Marcelo Puppi (DEM) e Júlio Torres (PPS, filho de Sebastião Torres), entre outros, juntam-se a Maurício Rivabem (PTN), com olhares aguçados e em foco na sucessão municipal.
Sabe-se que nenhum dos velhos nomes da política local tem chances nessa disputa. 2012 é um campo de batalha para os "jovens".
A carta divulgada (e assinada) pelos oposicionistas presentes a reunião organizada por Rivabem tem conteúdo populista. Entretanto, por si só ela soa incoerente. As reclamações do povo foram transcritas em papel e depois assinadas por muitos nomes que já estiveram no poder e, nada ou muito pouco fizeram. Pessoas que ocuparam espaço em governos e pouco agiram para resolver problemas como os que a carta nos traz.
No fundo o "documento" não passa de um engodo. Uma jogada de marketing mal elaborada e descabida, fruto de um encontro que demonstra seu único propósito: organizar um grupo para a disputa eleitoral do próximo ano.
Quem pensa Campo Largo agora, como os jovens do movimento #mudacampolargo ou o "Nós Podemos Campo Largo", debate os problemas do município sem erguer qualquer bandeira partidária. Há um abismo de diferença entre estes movimentos e a "oposição organizada".
A carta, mal redigida e com um "toque" literal duvidoso é na verdade o exemplo da demagogia que corrói a política. Ela é a primeira de muitas, uma banal "CARTA DA INCOERÊNCIA"!
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