A Câmara de vereadores de Campo Largo pode voltar analisar um processo de informação encaminhado à casa em 2010 e que pode aumentar ainda mais a pressão por condenação aos atos do vereador Nelson Silva de Souza, do PMDB. Trata-se de uma denúncia dirigida pelo comando da Policia Militar do Paraná que relata a invasão promovida por Nelsão e corriligionários à sede da 3ª Companhia da PM, em Campo Largo.
O fato ocoreu, segundo o documento, logo após policiais apreenderem pelo menos cinco motocicletas de cabos eleitorais da campanha de Nelson para Deputado Estadual. Elas estariam trafegando irregularmente pelas ruas, sem documentação ou com caracteristicas adulteradas, desrespeitando o Código Brasileito de Trânsito. O vereador tentou aplicar um "carteiraço" nos policiais que, honrando a farda, negaram-se a atender a solicitação de Nelson para liberar os veículos.
O vereador discutiu com os policiais e chegou a receber voz de prisão. Porém, como Nelson era candidato a Deputado Estadual, não foi detido. A lei eleitoral poíbe a prisão em flagrante de candidatos durante o período eleitoral.
O alto comando da PM esperou que, ao encaminhar o processo de informação à Câmara, os atos do parlamentar fossem analisados pela Comissão de Ética e Assuntos Especiais. Entretanto, ao que se sabe até o momento, o então presidente da Casa, Sérgio Schmidt do PDT, não deu andamento a denuncia.
Agora sob a presidência de Joslei Andrade (PSC), espera-se que o caso volte a tona e seja, inclusive, anexado ao processo de avaliação da conduta de Nelson referentes ao "quebra pau" ocorrido na sessão ordinária do dia 21.
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