Ontem, o plenário da Câmara de Vereadores de Campo Largo recebeu dezenas de visitantes .Gente curiosa pra ver, com seus próprios olhos, aquilo que este blog revelou e que boa parte da mídia nacional repercutiu. Muitos chegaram lá sem sequer saber como funciona: "Eles quebram o pau primeiro e votam depois ou é o contrário?" - indagou um jovem, pouco mais de 30 anos, roupas simples e olhar ávido.
A sessão começou e tão logo foi decepcionando os expectadores de "primeira viagem". As vereadoras Lindamir Ivanoski (PSL) e Sandra Marcon (PP) foram convictas em seus discursos, ao falar de corrupção e ética. Mas, e porque decepção? A maioria absoluta queria espetáculo, queria ver sangue na arena. Mas isso, meus caros amigos, não é do feitio de duas nobres senhoras que a cada dia demonstram sua competência neste campo dominado por brutamontes. Ou seriam "cabeçudos"?
Dirceu Mocelin (PMDB) foi direto ao ponto. Levemente cutucou a ferida e demonstrou aquilo que se vê nos corredores do legislativo municipal: a decepção e a revolta. Já o também pemedebista Darci Andreassa fez um discurso que causou burburinho no plenário. Lendo um texto pronto, Andreassa saiu em defesa do colega Nelson.
Logo depois a seriedade e o respeito saíram de cena e a lona foi extendida. No picadeiro Nelsão, do PMDB, apresentou uma "trucagem" das imagens do quebra pau do dia 21. Afirmou que Wilson Andrade desferiu, contra ele, uma "pranchetada na virilha". O golpe, segundo Nelson, causou-lhe uma reação fisíca tão extrema que sua cabeça se curvou em direção a Andrade. Nelson ainda chamou atenção para as pernas do colega, afirmando que Wilson estaria preparado para aplicar-lhe um "golpe de karate".
O público, presente em plenário, não apenas riu. Gargalhou com com o cinismo da versão armada, uma semana depois, pelo homem que, mais uma vez, envergonhou o poder legislativo do Município. Podia se ouvir as risadas à dezenas de metros dali. A Câmara de Vereadores, naquele instante, mais parecia um auditório de TV, daqueles programas de bizarrices exibidos aos domingos.
Na concepção de Nelson, Andrade é um "ninja" perigoso e muito ágil, capaz de aplicar golpes tão rápidos que sequer uma câmera ou o olhar atento dos demais vereadores pudessem enxergar.
O circo foi armado. A sociedade apenas teme que, além do palhaço, haja também marmelada!
2 comentários:
Corremos um sério perigo com a galera do deixa disso.Essa galera é galera do rabo preso, sempre tem.
Sempre tem a galera do deixa disso, eles sempre entram na briga para defender seus interesses e também não deixam seus amigos na mão.
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