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Rudson Weber
Fui surpreendido na tarde desta sexta ao ver um panfleto com dicas de prevenção contra a famigerada gripe A (H1N1), que até o momento vitimou 3 pessoas com suspeita da doença em Campo Largo, na RMC. Num primeiro momento aprovei o material, que soma na divulgação à população campolarguense de como evitar o contágio com a nova gripe. Mas, ao analisá-lo cautelosamente, confesso que fiquei estarrecido. Logo na capa aparecem a foto e a logomarca do polêmico vereador Nelsão e a frase "Nelsão Alerta". No canto superior direito do panfleto esta a logomarca do PMDB, partido do qual Nelsão encontra-se, até o momento, filiado. Considerando de forma superficial a atitude do parlamentar, como comentou um amigo da imprensa curitibana, aparenta "promoção pessoal utilizando como pano de fundo uma doença mortal".
Mas não para por ai. Se dermos mais uma folheada na peça conferimos o uso de marcas oficiais de órgãos do Governo Federal, incluindo, do próprio governo. Vale lembrar que existe uma série de regras que orientam o uso de tais marcas governamentais. Curioso, resolvi consultar o Ministério da Saúde que, num primeiro momento, repudiou a atitude do vereador e solicitou imediatamente copia do material para analise jurídica.
Em primeira instância e consultando na web alguns artigos sobre propaganda político partidária, constei que o uso da logomarca do PMDB no panfleto é, inicialmente, irregular.
Ficou a pergunta: o PMDB autorizou o uso de sua marca e seu nome em tal material?
Talvez na ansiedade de colaborar com a divulgação de medidas preventivas contra a doença o vereador tenha esquecido alguns detalhes. Além disso, o uso de seu nome e sua marca caracteriza promoção pessoal. Seria Nelsão capaz de se promover usando um mote dramático e ameaçador que tanto pânico traz a toda população?
Mas não para por ai. Se dermos mais uma folheada na peça conferimos o uso de marcas oficiais de órgãos do Governo Federal, incluindo, do próprio governo. Vale lembrar que existe uma série de regras que orientam o uso de tais marcas governamentais. Curioso, resolvi consultar o Ministério da Saúde que, num primeiro momento, repudiou a atitude do vereador e solicitou imediatamente copia do material para analise jurídica.
Em primeira instância e consultando na web alguns artigos sobre propaganda político partidária, constei que o uso da logomarca do PMDB no panfleto é, inicialmente, irregular.
Ficou a pergunta: o PMDB autorizou o uso de sua marca e seu nome em tal material?
Talvez na ansiedade de colaborar com a divulgação de medidas preventivas contra a doença o vereador tenha esquecido alguns detalhes. Além disso, o uso de seu nome e sua marca caracteriza promoção pessoal. Seria Nelsão capaz de se promover usando um mote dramático e ameaçador que tanto pânico traz a toda população?
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